Autor: Paulo Augusto Franco Silva

Orientador (a): Carla Cristina Souza

Título: O SUS é para todos(as)? Uma análise das atuações de profissionais da Saúde no atendimento e acolhimento de pessoas transexuais e travestis na APS de Campo Grande – MS

Trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada na cartografia. O objetivo foi debater como está sendo realizado o atendimento da população transexual e travesti na APS em Campo Grande – MS e discutir se as políticas públicas voltadas à essa população estão sendo efetivas nos serviços de saúde. Por meio de relatos feitos a partir de encontros entre o pesquisador com os/as pacientes e profissionais nos espaços de atendimento de uma USF, acompanho o objeto de estudo sem deixar de lado as inquietações diárias presentes. A partir de duas cenas, discuto neste trabalho sobre como as iniciativas de fortalecimento e garantia dos direitos da população LGBTQIA+ são lideradas muitas vezes por indivíduos e não por ações institucionais, transformando o cuidado às pessoas transexuais e travestis em um processo de resistência, coordenado coletivamente por poucos/as. Além disso, reflito sobre como os espaços destinados à promoção da saúde acabam perpetuando violências que impactam a saúde tanto em usuários/as quanto em profissionais da saúde transgêneros que atuam nesses locais. Tais reflexões apontam a resistência de profissionais na efetivação das políticas públicas voltadas à população trans e sugere que há uma necessidade de capacitação continuada e atualização acerca de temáticas de gênero e sexualidade.

Palavras-chave: Transexualidade, Saúde Pública, Atenção Primária à Saúde, Transfobia

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