Trabalhos de Conclusão de Residência - Turma 2022/2024

Autor: Bruno Henrique Monteiro

A especialização em medicina de família e comunidade (MFC), é um ramo médico que nos últimos anos tornou-se um componente fundamental da atenção primária em saúde e que ganha, diariamente, maior relevância no cuidado ao paciente de forma holística e resolutiva. Este estudo tem como objetivos quantificar o número de encaminhamentos realizados via sistema de regulação para o setor de dermatologia na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir das unidades de atenção primária, e avaliar a resolutividade das unidades inseridas no Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, no ano de 2022. As informações utilizadas como base para este estudo derivam da extração dedados secundários do Sistema Nacional de Regulação III (SISREG III), fornecidos pela coordenação do programa de residência médica em saúde da família e comunidade – SESAU/FIOCRUZ, referente à cidade de Campo Grande. Este estudo identificou que entre as 10 unidades com mais encaminhamentos, apenas 2 unidades eram participantes do programa de residência, bem como, observou que a maior parte dos encaminhamentos derivaram de CIDs (código internacional de doenças) inespecíficos, demonstrando pouco conhecimento na área, por parte dos solicitantes. Portanto, entende-se que a especialização em MFC aumenta sobremaneira a resolutividade da atenção básica, bem como, fomenta novas tecnologias, como a teledermatologia.

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Autor: Bruno Luiz Nunes Da Silva

A reforma da Atenção Primária à Saúde (APS) gerou diversas necessidades de melhoria da Rede de atenção à saúde (RAS), principalmente no que se refere à qualificação profissional de médicos para atuar neste nível. Nesse cenário, foi estruturado o Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (PRM-MFC). Objetivo: Avaliar o impacto na demanda reprimida da especialidade de endocrinologia como possível fruto benéfico da implantação do PRM-MFC na cidade de Campo Grande – MS no ano de 2022. Métodos: Foram coletados o montante de fichas de encaminhamento para Endocrinologia no Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e o número absoluto de atendimentos médicos realizados pelas Unidades de Saúde da Família (USF) do município. Com base nestes, realizou-se análise estatística do índice de encaminhamentos em USF com e sem o PRM-MFC. Resultados: Demonstrou-se que, estatisticamente, as unidades com o programa apresentaram uma melhor resolutividade dos casos em comparação às sem o programa.
Conclusão: A implantação do PRM-MFC no município diminuiu o número de encaminhamentos para a especialidade em questão, o que refletiu um impacto positivo na demanda reprimida. Ademais, é importante que se avalie a existência do mesmo desfecho em outras especialidades, visto a ampla gama de atuação do médico de família e comunidade.

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Autor: Carlos Henrique de Castro

Objetivo: Avaliar o impacto da implementação do Acesso Avançado em Saúde (AAS) nas unidades de saúde da família em Campo Grande, MS, considerando a quantidade de atendimentos médicos, odontológicos e de enfermagem no período de 2019 à 2022. Metodologia: Estudo observacional seccional quantitativo, com dados secundários advindos de documentos relativos ao acesso avançado como garantia de ampliação do cuidado antes e depois da implementação do modelo de acesso avançado em saúde. A coleta dados se dá em prontuário eletrônico unificado utilizado no município (E-SUS APS), levando-se em consideração o quantitativo de atendimentos individuais realizados por cada categoria profissional listada em cada uma das unidades de atenção primária à saúde adscritas no município de Campo Grande, MS, divididos por unidade de saúde e circuladas as categorias de profissionais em cada uma destas, para análise de tipo de atendimento (médico, enfermagem e odontológico) e período (antes e após a implementação do AAS). Resultados Esperados: Espera-se que a partir do estudo, melhorias significativas venham impactar positivamente na contribuição da ampliação do cuidado e acesso mais fácil aos serviços de saúde para melhor continuidade do cuidado, permitindo aos pacientes receberem acompanhamento regular, evitando a interrupção nos cuidados de saúde, e atendimento mais acessível na prevenção de doenças e redução de complicações. De maneira que sejam otimizados os processos operacionais nas unidades de saúde, considerando que o acesso avançado tem sido estimulado por gestores e valorizado pela medicina de família e comunidade brasileira como modelo de gestão da clínica na Equipe de Saúde da Família

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Autor: Damerson Muriel Souza Vasconcelos

Objetivo: comparar a qualidade do pré-natal entre Unidades de Saúde com e sem a Residência em Medicina da Família e Comunidade na abrangência do Distrito Segredo, em Campo Grande – MS, através da análise dos indicadores de pré-natal preconizados pelo Programa Previne Brasil, a fim de avaliar a efetividade e impacto dessa especialização na Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: A pesquisa utilizada neste trabalho foi do tipo descritiva e observacional, com o intuito de analisar os dados de modo imparcial. Foram utilizadas técnicas padronizadas de coleta de informações, através do site https://egestorab.saude.gov.br. Os dados coletados são do primeiro quadrimestre de 2023. Resultados: Identificou-se que no primeiro indicador, 92.3% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. No segundo indicador, 61% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. No terceiro indicador, 46% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. Conclusão: Os dados analisados não permitiram estabelecer superioridade nem inferioridade no desempenho dos indicadores, devido a grande diferença entre o número de unidades sem e com o programa de residência. Apesar dos resultados encontrados, não é possível inferir que os indicadores se comportem na mesma forma nos quadrimestre seguintes, principalmente pelo fato de uma das unidades que abrangem o programa de residênci ainda encontrar-se em processo de adscrição, cadastramento da população e vinculação da comunidade.

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Autor: Fabiano Simões Salvador

Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por alta morbimortalidade em todo o mundo, sendo as doenças cardiovasculares (DCV) responsáveis pelo maior número de mortes por DCNT. Nesse contexto, o eletrocardiograma (ECG) tem sido um exame de grande relevância no diagnóstico precoce e acompanhamento de tais patologias, embora não seja um exame de tão fácil acesso. Essa realidade tem se modificado com a chegada da telemedicina, como é o caso da cidade de Campo Grande/MS, que implementou o serviço de realização de ECG em algumas unidades de saúde da família, descentralizando o exame da atenção secundária. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar se a implantação do Tele eletrocardiograma (TeleECG) nas unidades de saúde da família de Campo Grande – MS aumentou o acesso dos pacientes ao exame. Metodologia: Para a realização do estudo foram coletados dados secundários de quatro unidades de saúde da família de Campo Grande- MS que possuíam o serviço de TeleECG em pleno funcionamento. Os dados foram comparados nos momentos pré e pós implementação do serviço, proporcionalmente à população adscrita nos dois momentos. Tais dados foram extraídos de duas plataformas de solicitação dos exames, sendo elas o Sistema de Regulação do Estado de Mato Grosso do Sul (SISREG/MS) e a Plataforma Nacional de Telediagnóstico (PNTD). Resultados: Houve aumento na proporção de realização do exame, em relação à população adscrita de cada período, após a implantação da ferramenta, partindo de 0,43% no período anterior, para 1,2% posteriormente. Ademais, foi verificado aumento do número de exames realizados entre os usuários portadores das doenças crônicas avaliadas. Já em relação ao gênero, as mulheres mantiveram a maior parcela de submissão ao exame, em torno de 60%, bem como os idosos na faixa de 60 a 79 anos, em torno de 50%. Considerações finais: O eletrocardiograma é um exame essencial para diagnóstico, conduta e seguimento das doenças cardiovasculares. A ferramenta do TeleECG é de grande valia na Atenção Primária à Saúde, na medida em que aumenta o acesso da população ao exame; apresenta um laudo acurado, confeccionado por especialista na área; reduz tempo de espera e deslocamento, bem como número de encaminhamentos desnecessários; corrobora o cuidado integral e longitudinal aos usuários portadores de doenças crônicas que constituem fatores de risco para eventos cardíacos.

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Autor: Fabio Passos dos Santos

OBJETIVO: Analisar a prevalência de diagnósticos de sífilis em gestantes entre 15 e 44 anos nas unidades básicas de saúde (UBS) e unidades básicas de saúde da família (UBSF) onde o Programa de Residência Médica de Medicina de Família e Comunidade Sesau Campo Grande – MS / Fiocruz está presente, em comparação com as outras unidades sem o Programa.
MÉTODOS: Este estudo é composto por dados secundários provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Município de Campo Grande – MS, disponíveis no Tabulador de Informações de Saúde (TABNET). Os casos de sífilis gestacional entre mulheres de 15 a 44 anos nos anos de 2020, 2021 e 2022 foram analisados de acordo com o centro de saúde (UBS ou UBSF) onde houve o atendimento.
RESULTADOS: No município de Campo Grande – MS a notificação de sífilis gestacional evidenciou ser maior nas UBS e UBSF, quando analisadas em conjunto, nos anos de 2020 e 2021, onde o programa de residência médica está inserido, em comparação aos outros centros sem o programa. As UBS com o Programa apresentaram nos anos de 2020, 2021 e 2022 uma razão de 51,5; 71,6 e 40,1 casos de sífilis gestacional a cada 100 mil habitantes, respectivamente, o que demonstrou relevância estatística em relação às UBS sem a residência médica. A respeito das UBSF, isoladamente, a diferença de proporções a qual evidenciou impacto estatístico apareceu apenas em 2020, onde os locais com o programa apresentaram proporção de 88 casos por 100 mil habitantes e os locais sem o programa tiveram uma proporção de 71,7 casos por 100 mil habitantes. CONCLUSÕES: Os programas de residência de medicina de família e comunidade surgem como proposta de qualificação para os profissionais a fim de realizar o diagnóstico, notificação e tratamento eficaz com abordagem metodológica capaz de induzir as desejadas mudanças na prática médica, voltadas para a essência dos princípios da Atenção Primária.

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Autor: Felipe Ferreira Vieira

O objetivo principal desse estudo é avaliar o quantitativo de demandas de saúde mental na atenção primária de saúde, comparando a taxa de resolubilidade entre os serviços ofertados. Trata-se de um estudo observacional, de abordagem quantitativa todas as unidades de saúde, tanto saúde de família quanto unidades básicas de saúde, da cidade de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul, e com os dados obtidos foi elaborada uma comparação entre a quantidade e o motivo dos encaminhamentos feitos pelos estabelecimentos que possuem profissionais associados ao programa de residência de saúde da família e aqueles que dispõem apenas de profissionais sem a especialidade. Os dados foram limitados ao segundo semestre de 2022. Com o levantamento da dados na cidade de Campo Grande (MS), em um ano verificou-se que as unidades sem equipe atenderam 2.281 casos diagnosticados com ansiedade e 930 com depressão. Nas unidades com equipes se chega ao surpreendente número de 14.647 diagnósticos de ansiedade e 5.303 de depressão. Constatou-se a relevância da presença das equipes, sendo imprescindível na área da saúde mental, pelo modo com que promove diferentes perspectivas partindo de distintas áreas do conhecimento humano, propiciando um atendimento de qualidade, de maneira que o usuário pode contar com profissionais atentos para todos os aspectos necessários a um encaminhamento eficaz e preciso, quando necessário. Finaliza-se afirmando que as equipes podem e devem ser utilizadas, pois trazem novas práticas e maneiras de desenvolver uma assistência de maneira integral, rumo à reabilitação psicossocial e à construção de cidadania da paciente que sofre com um transtorno mental, e ainda buscar conhecimento para dar suporte aos seus familiares.

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Autor: Gabriel Begotto

Orientador (a): Raynna Vargas Título: Efetividade da Residência de Medicina de Família e Comunidade na resolução de problemas da Atenção Primária à Saúde: Um Estudo Trasnversal Objetivo: Demonstrar a taxa de resolução das unidades compostas por equipes formadas, em sua maioria, totalmente ou em partes, por profissionais com residência de medicina da família e comunidade no âmbito da atenção primária, quando comparado a unidades de atenção primária formadas exclusivamente por médicos generalistas através de taxas de encaminhamento ao setorterciário e alta ambulatorial.Método: Trata-se de um estudo observacional transversal que usa dados fornecidos pelo setor de Coordenadoria Geral de Educação Permanente, ramo da Secretaria Municipal de Saúde, no município de Campo Grande – MS.Resultados: Através dos dados coletados e cálculos realizados foi observada maior resolutivudade das unidades pertencentes ao projeto “Territórios Integrados de Atenção à Saúde- TEIAS” comparadas as “não – Territórios Integrados de Atenção à Saúde-TEAIS”. Os comparativos permitiram chegar ao entendimento de que a cada atendimento médico em uma unidade “não-TEIAS” são gerados aproximadamente 0,3 encaminhamentos, enquanto em uma unidade “TEIA” um atendimento gera aproximadamente 0,2 encaminhamentos.Conclusão: O trabalho permite concluir que, apesar de muitas das unidades “TEIAS” serem organizadas de forma mista – ou seja, com médicos da família e comunidades/residentes dessa especialidade e médicos generalistas – essas unidades se destacam com maior resolutividade. Dado esse importante pois demonstra a importância dessa especialidade e o benefício para a população e gestores. Palavras chaves: Medicina de família e comunidade, Atenção primaria à saúde; TEIAS; não-TEIAS;

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Autor: Iago de Jesus Marques

Objetivo: Avaliar o impacto da implementação do Acesso Avançado em Saúde (AAS) nas unidades de saúde da família em Campo Grande, MS, considerando a quantidade de atendimentos médicos, odontológicos e de enfermagem no período de 2019 à 2022. Metodologia: Estudo observacional seccional quantitativo, com dados secundários advindos de documentos relativos ao acesso avançado como garantia de ampliação do cuidado antes e depois da implementação do modelo de acesso avançado em saúde. A coleta dados se dá em prontuário eletrônico unificado utilizado no município (E-SUS APS), levando-se em consideração o quantitativo de atendimentos individuais realizados por cada categoria profissional listada em cada uma das unidades de atenção primária à saúde adscritas no município de Campo Grande, MS, divididos por unidade de saúde e circuladas as categorias de profissionais em cada uma destas, para análise de tipo de atendimento (médico, enfermagem e odontológico) e período (antes e após a implementação do AAS). Resultados Esperados: Espera-se que a partir do estudo, melhorias significativas venham impactar positivamente na contribuição da ampliação do cuidado e acesso mais fácil aos serviços de saúde para melhor continuidade do cuidado, permitindo aos pacientes receberem acompanhamento regular, evitando a interrupção nos cuidados de saúde, e atendimento mais acessível na prevenção de doenças e redução de complicações. De maneira que sejam otimizados os processos operacionais nas unidades de saúde, considerando que o acesso avançado tem sido estimulado por gestores e valorizado pela medicina de família e comunidade brasileira como modelo de gestão da clínica na Equipe de Saúde da Família

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Autor: Irajá Francisco Goettems

O presente estudo teve por objetivo avaliar o controle glicêmico de indivíduos diagnosticados com Diabetes Mellitus que realizam acompanhamento médico nas Unidades de Saúde da Família que possuem o programa de residência em Medicina da Família e Comunidade FIOCRUZ/SESAU e o projeto TEIAS por meio da avaliação dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) e da necessidade de encaminhamento ao endocrinologista, no decorrer do ano de 2022. A partir da análise dos dados disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), foi possível observar que em todas as Unidades de Saúde incluídas no estudo, ainda existem déficits relacionados ao controle da doença. Considerando que a adesão ao tratamento – medicamentoso ou não – envolve fatores multidimensionais, foram elaboradas propostas de intervenção com a finalidade de melhorar a qualidade do cuidado ofertado aos pacientes com Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde no município de Campo Grande – Mato Grosso do Sul.

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Autor: Lucas Ribeiro da Costa Santana

O presente estudo teve por objetivo avaliar o controle glicêmico de indivíduos diagnosticados com Diabetes Mellitus que realizam acompanhamento médico nas Unidades de Saúde da Família que possuem o programa de residência em Medicina da Família e Comunidade FIOCRUZ/SESAU e o projeto TEIAS por meio da avaliação dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) e da necessidade de encaminhamento ao endocrinologista, no decorrer do ano de 2022. A partir da análise dos dados disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), foi possível observar que em todas as Unidades de Saúde incluídas no estudo, ainda existem déficits relacionados ao controle da doença. Considerando que a adesão ao tratamento – medicamentoso ou não – envolve fatores multidimensionais, foram elaboradas propostas de intervenção com a finalidade de melhorar a qualidade do cuidado ofertado aos pacientes com Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde no município de Campo Grande – Mato Grosso do Sul.

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Autor: Oswaldo Lorenço Brito Costa

O debate de gênero e sexualidade, além de sua influência no processo saúde-doença, é imprescindível na Atenção Primária à Saúde (APS). Sua abordagem inicial se dá por meio do preenchimento da Ficha de Cadastro Individual do Cidadão, instrumento de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), através de questões facultativas sobre a identidade de gênero (IG) e orientação sexual (OS) do morador. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é investigar os fatores associados ao ato de questionar ou não questionar os itens IG e OS em uma amostra de ACS. Trata-se um estudo transversal de caráter quantitativo e descritivo, cujas coletas de dados foram obtidas através de um questionário auto aplicável direcionado a ACS vinculados às Unidades de Saúde da Família do programa de residência do projeto Territórios Integrados de Atenção à Saúde, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e Fundação Oswaldo Cruz. Participaram do estudo 118 ACS, dos quais 22,9% não souberam dizer qual é sua IG e 80,5% nunca, rara ou ocasionalmente questionam a IG e OS ao cadastrar os moradores. Outrossim, 72,8% e 61% declararam saber nada, pouco ou “mais ou menos” sobre IG e OS, respectivamente. Houve associação positiva significativa entre a frequência com que a temática é abordada com os ACS e a frequência com que perguntam a IG e a OS dos moradores (OR=6,45; IC95%: 1,33-31,21), p<0,05. Portanto, os resultados obtidos neste estudo fornecem dados significativos sobre a importância da educação permanente em saúde enquanto prática promotora de equidade no atendimento de pessoas LGBTQIAP+ no âmbito da APS.

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Autor: Rodrigo De Souza Carvalho

A especialização em medicina de família e comunidade (MFC), é um ramo médico que nos últimos anos tornou-se um componente fundamental da atenção primária em saúde e que ganha, diariamente, maior relevância no cuidado ao paciente de forma holística e resolutiva. Este estudo tem como objetivos quantificar o número de encaminhamentos realizados via sistema de regulação para o setor de dermatologia na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir das unidades de atenção primária, e avaliar a resolutividade das unidades inseridas no Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, no ano de 2022. As informações utilizadas como base para este estudo derivam da extração dedados secundários do Sistema Nacional de Regulação III (SISREG III), fornecidos pela coordenação do programa de residência médica em saúde da família e comunidade – SESAU/FIOCRUZ, referente à cidade de Campo Grande. Este estudo identificou que entre as 10 unidades com mais encaminhamentos, apenas 2 unidades eram participantes do programa de residência, bem como, observou que a maior parte dos encaminhamentos derivaram de CIDs (código internacional de doenças) inespecíficos, demonstrando pouco conhecimento na área, por parte dos solicitantes. Portanto, entende-se que a especialização em MFC aumenta sobremaneira a resolutividade da atenção básica, bem como, fomenta novas tecnologias, como a teledermatologia.

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Autor: Samuel Lucas Calmon Rodrigues

Orientador (a): Lanna Paulla Andrade Melo Título: Procedimentos Ambulatoriais realizados nas Unidades de Saúde da Residência em Medicina de Família e Comunidade em Campo Grande/MS entre 2021 E 2022 Com os atributos de integralidade, longitudinalidade e coordenação do cuidado, que contribuem para uma resolutividade de até 80% das demandas da população, a realização de uma Atenção Primária a Saúde (APS) de qualidade exige treinamento médico em diversas áreas. Uma das competências necessárias é a realização de procedimentos ambulatoriais. Assim, foi realizada uma avaliação quantitativa dos procedimentos realizados nas Unidades de Saúde da Família (USF) de Campo Grande/MS que participam do programa de residência em Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde/Fundação Oswaldo Cruz-MS, no período entre janeiro de 2021 e dezembro de 2022. O trabalho objetivou descrever os procedimentos realizados nessas unidades, e, desse modo, explicitar os principais, comparar dados das diferentes unidades incluídas, avaliar a ampliação da oferta de procedimentos e fomentar o aperfeiçoamento de médicos de família e comunidade. Observa-se que, enquanto o fornecimento desse serviço está de acordo com o observado em outras regiões do Brasil, é necessário que haja estímulo regular e contínuo para permitir a formação técnica adequada dos especialistas, e uniformizar a capacidade de resolutividade das unidades. Palavras chaves: Procedimentos cirúrgicos ambulatórios; Atenção primária à saúde; Medicina de família e comunidade; Educação médica.

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Autor: Thais Queiroz Landi

Orientador (a): Título: Comparação entre Indicadores do Pré Natal de Unidades com e sem Residência em Medicina da Família e Comunidade Objetivo: comparar a qualidade do pré-natal entre Unidades de Saúde com e sem a Residência em Medicina da Família e Comunidade na abrangência do Distrito Segredo, em Campo Grande – MS, através da análise dos indicadores de pré-natal preconizados pelo Programa Previne Brasil, a fim de avaliar a efetividade e impacto dessa especialização na Atenção Primária à Saúde (APS). Metodologia: A pesquisa utilizada neste trabalho foi do tipo descritiva e observacional, com o intuito de analisar os dados de modo imparcial. Foram utilizadas técnicas padronizadas de coleta de informações, através do site https://egestorab.saude.gov.br. Os dados coletados são do primeiro quadrimestre de 2023. Resultados: Identificou-se que no primeiro indicador, 92.3% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. No segundo indicador, 61% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. No terceiro indicador, 46% das unidades sem residência atingiram a meta e 50% das unidades com residência atingiram a meta. Conclusão: Os dados analisados não permitiram estabelecer superioridade nem inferioridade no desempenho dos indicadores, devido a grande diferença entre o número de unidades sem e com o programa de residência. Apesar dos resultados encontrados, não é possível inferir que os indicadores se comportem na mesma forma nos quadrimestre seguintes, principalmente pelo fato de uma das unidades que abrangem o programa de residênci ainda encontrar-se em processo de adscrição, cadastramento da população e vinculação da comunidade. Palavras-chave:

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Autora: Adely Regina Moreira Dias

O acompanhamento concomitante do pré-natal de alto risco na Atenção Primária à Saúde (APS) e no Programa de Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) visa proporcionar uma assistência longitudinal, promovendo cuidados contínuos, reduzindo as chances de complicações e promovendo a saúde materna e perinatal. O presente estudo teve como objetivo analisar a quantidade de gestantes que iniciaram o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Distrito Lagoa, em Campo Grande (MS), e necessitaram ser encaminhadas para acompanhamento no ambulatório de gestação de alto risco. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, referente aos dados do ano de 2022. No total, foram incluídas 161 gestantes. Os dados coletados foram obtidos a partir do Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e a análise foi realizada por meio de testes estatísticos. As variáveis analisadas incluem o tempo médio de espera entre o encaminhamento e a consulta e a proporção de gestantes que atingiram o mínimo de seis consultas, comparando as Unidades Básicas de Saúde que possuem o Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) e as que não possuem. Os principais motivos de encaminhamento ao pré-natal de alto risco incluíram doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), diabetes mellitus gestacional (DMG) e antecedentes obstétricos. A partir dos dados obtidos, foi realizada uma discussão acerca da importância do pré-natal na prevenção de complicações, destacando a necessidade de qualificação profissional, coordenação e integralidade do cuidado, além do acesso aos serviços de saúde, vínculo com os profissionais da equipe e questões éticas
envolvidas.

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Autora: Ana Fávia Garcia Ferreira

O debate de gênero e sexualidade, além de sua influência no processo saúde-doença, é imprescindível na Atenção Primária à Saúde (APS). Sua abordagem inicial se dá por meio do preenchimento da Ficha de Cadastro Individual do Cidadão, instrumento de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), através de questões facultativas sobre a identidade de gênero (IG) e orientação sexual (OS) do morador. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é investigar os fatores associados ao ato de questionar ou não questionar os itens IG e OS em uma amostra de ACS. Trata-se um estudo transversal de caráter quantitativo e descritivo, cujas coletas de dados foram obtidas através de um questionário auto aplicável direcionado a ACS vinculados às Unidades de Saúde da Família do programa de residência do projeto Territórios Integrados de Atenção à Saúde, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e Fundação Oswaldo Cruz. Participaram do estudo 118 ACS, dos quais 22,9% não souberam dizer qual é sua IG e 80,5% nunca, rara ou ocasionalmente questionam a IG e OS ao cadastrar os moradores. Outrossim, 72,8% e 61% declararam saber nada, pouco ou “mais ou menos” sobre IG e OS, respectivamente. Houve associação positiva significativa entre a frequência com que a temática é abordada com os ACS e a frequência com que perguntam a IG e a OS dos moradores (OR=6,45; IC95%: 1,33-31,21), p<0,05. Portanto, os resultados obtidos neste estudo fornecem dados significativos sobre a importância da educação permanente em saúde enquanto prática promotora de equidade no atendimento de pessoas LGBTQIAP+ no âmbito da APS.

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Autora: Ana Paula De Santana

A especialização em medicina de família e comunidade (MFC), é um ramo médico que nos últimos anos tornou-se um componente fundamental da atenção primária em saúde e que ganha, diariamente, maior relevância no cuidado ao paciente de forma holística e resolutiva. Este estudo tem como objetivos quantificar o número de encaminhamentos realizados via sistema de regulação para o setor de dermatologia na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a partir das unidades de atenção primária, e avaliar a resolutividade das unidades inseridas no Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, no ano de 2022. As informações utilizadas como base para este estudo derivam da extração dedados secundários do Sistema Nacional de Regulação III (SISREG III), fornecidos pela coordenação do programa de residência médica em saúde da família e comunidade – SESAU/FIOCRUZ, referente à cidade de Campo Grande. Este estudo identificou que entre as 10 unidades com mais encaminhamentos, apenas 2 unidades eram participantes do programa de residência, bem como, observou que a maior parte dos encaminhamentos derivaram de CIDs (código internacional de doenças) inespecíficos, demonstrando pouco conhecimento na área, por parte dos solicitantes. Portanto, entende-se que a especialização em MFC aumenta sobremaneira a resolutividade da atenção básica, bem como, fomenta novas tecnologias, como a teledermatologia.

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Autora: Beatriz Da Silva Pereira

A reforma da Atenção Primária à Saúde (APS) gerou diversas necessidades de melhoria da Rede de atenção à saúde (RAS), principalmente no que se refere à qualificação profissional de médicos para atuar neste nível. Nesse cenário, foi estruturado o Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (PRM-MFC). Objetivo: Avaliar o impacto na demanda reprimida da especialidade de endocrinologia como possível fruto benéfico da implantação do PRM-MFC na cidade de Campo Grande – MS no ano de 2022. Métodos: Foram coletados o montante de fichas de encaminhamento para Endocrinologia no Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e o número absoluto de atendimentos médicos realizados pelas Unidades de Saúde da Família (USF) do município. Com base nestes, realizou-se análise estatística do índice de encaminhamentos em USF com e sem o PRM-MFC. Resultados: Demonstrou-se que, estatisticamente, as unidades com o programa apresentaram uma melhor resolutividade dos casos em comparação às sem o programa.
Conclusão: A implantação do PRM-MFC no município diminuiu o número de encaminhamentos para a especialidade em questão, o que refletiu um impacto positivo na demanda reprimida. Ademais, é importante que se avalie a existência do mesmo desfecho em outras especialidades, visto a ampla gama de atuação do médico de família e comunidade.

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Autora: Cinara Trocoli Mougenot

Objetivo: Avaliar o impacto da implementação do Acesso Avançado em Saúde (AAS) nas unidades de saúde da família em Campo Grande, MS, considerando a quantidade de atendimentos médicos, odontológicos e de enfermagem no período de 2019 à 2022. Metodologia: Estudo observacional seccional quantitativo, com dados secundários advindos de documentos relativos ao acesso avançado como garantia de ampliação do cuidado antes e depois da implementação do modelo de acesso avançado em saúde. A coleta dados se dá em prontuário eletrônico unificado utilizado no município (E-SUS APS), levando-se em consideração o quantitativo de atendimentos individuais realizados por cada categoria profissional listada em cada uma das unidades de atenção primária à saúde adscritas no município de Campo Grande, MS, divididos por unidade de saúde e circuladas as categorias de profissionais em cada uma destas, para análise de tipo de atendimento (médico, enfermagem e odontológico) e período (antes e após a implementação do AAS). Resultados Esperados: Espera-se que a partir do estudo, melhorias significativas venham impactar positivamente na contribuição da ampliação do cuidado e acesso mais fácil aos serviços de saúde para melhor continuidade do cuidado, permitindo aos pacientes receberem acompanhamento regular, evitando a interrupção nos cuidados de saúde, e atendimento mais acessível na prevenção de doenças e redução de complicações. De maneira que sejam otimizados os processos operacionais nas unidades de saúde, considerando que o acesso avançado tem sido estimulado por gestores e valorizado pela medicina de família e comunidade brasileira como modelo de gestão da clínica na Equipe de Saúde da Família

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