Ampliação dos Procedimentos Clínicos e Cirúrgicos na Atenção Primária à Saúde Eleva Eficiência do Atendimento

A Atenção Primária à Saúde vem expandindo significativamente sua abrangência nos cuidados médicos disponíveis a população, um exemplo notável desta expansão foi a recente realização de uma Exérese de Nevo Melanocítico por um médico residente em Medicina de Família e Comunidade, sob a supervisionada orientação de um preceptor experiente. Tais

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Autora: Sandra Vieira Nunes

Objetivo: Analisar as condições de aderência ao programa de pré-natal de jovens no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal que utilizou dados secundários coletados do Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos e do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), ambos disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, identificou-se a quantidade de consultas pré-natal, de forma a considerar gestantes, em Campo Grande/MS, até a idade de 19 anos comparado à dados semelhantes obtidos em diversas localidades do território nacional. Resultados: Descreveram-se em tabelas e interpretados, por meio da análise descritiva. Observou-se que as gestantes realizam o pré-natal conforme preconizado pelos protocolos ministeriais de no mínimo 6 consultas e testes rápidos, ao menos uma vez durante a gestação. Demonstrou-se que a escolaridade não interferiu na quantidade de consultas, tampouco nos testes, já o total de consultas esteve relacionado ao trimestre de início de pré-natal. Conclusão: Infere-se que as políticas públicas direcionadas ao atendimento do programa pré-natal na cidade de Campo Grande alcançam o propósito proposto pelo Ministério da Saúde.

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Percepção das usuárias de uma Unidade de Saúde da Família de Campo Grande sobre o impacto dos métodos contraceptivos sistêmicos (orais ou injetáveis) na cavidade oral

Mulheres são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e algumas políticas públicas estão destinadas, como para o planejamento familiar a partir do uso de métodos contraceptivos (MC). Para esta finalidade, hormônios sexuais femininos sintéticos são amplamente prescritos na apresentação de contraceptivos orais (regulares ou de emergências) ou intramuscular (injeções). Entretanto, estas formulações terapêuticas estão correlacionadas com alguns efeitos colaterais sistêmicos e orais, com ênfase para as alterações periodontais. O objetivo deste estudo é relatar a percepção de mulheres de uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Campo Grande-MS sobre os efeitos adversos causados pelos MC orais e injetáveis na cavidade oral. Estudo transversal com abordagem quantitativa realizado através de um questionário autoaplicável na USF Dr. Hélio Martins Coelho. Os dados foram organizados e analisados mediante estatística descritiva absoluta e percentual. Participaram do estudo 117 mulheres com idade entre 18 e 45 anos (média de 30,93), com destaque para as mulheres com até 35 anos (69,23%), com 91 (77,8%) que já possuíam filhos. Quanto ao uso de MC, os mais utilizados eram via oral (61,4%) seguido por injeções trimestrais (38.4%). As medicações foram prescritas por ginecologistas (44,7%), médicos generalistas (32,4%), enfermeiros (9,6%) e outros profissionais (13,1%). Os efeitos adversos sistêmicos foram observados por 71 mulheres (62,34%), já os orais em 16 (13,68%), sobretudo através de xerostomia, hiperplasia gengival e mobilidade dentária. Apenas 9 (7,69%) participantes já haviam recebido alguma orientação a respeito de eventuais efeitos adversos. Para o uso de contracepção de emergência, relatos de sangramento gengival, aumento da placa bacteriana e de lesões na mucosa oral foram encontrados. A pesquisa revela que mulheres com baixa renda e em uso principalmente de anticoncepcionais orais e injeções trimestrais apresentaram baixa percepção sobre os efeitos adversos orais em comparação com os efeitos sistêmicos, embora tenham sido citadas presença de xerostomia, hiperplasia gengival e mobilidade dentária.

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Estratégias para aumentar o indicador de adesão das mulheres na Coleta de Preventivo

O Câncer de Colo de Útero é um problema de Saúde Públicaque afeta as mulheres, sendo a quarta causa de óbito entre essapopulação. Um dos meios para se detectar precocemente é pelo examecitopatológico, realizado por profissionais de saúde nas unidades básicasde saúde. O objetivo dessa pesquisa de intervenção é a elaboração deestratégias para aumentar a adesão das mulheres nas consultas paracoleta do exame citopatológico. Método: Trata-se de um projeto deintervenção que foi realizado em uma UBSF, no período de agosto a ISSN 1678-0817 Qualis B2 outubro de 2023, com mulheres entre 25 a 64 anos, com vida sexual ativa. Resultado: Os dados mostram que as estratégias para aumentar a adesãodas mulheres no exame Citopatológico não surtiram efeito esperado. Ascausas para o absenteísmo das mulheres nas coletas de examecitopatológico podem estar relacionados a sentimentos deconstrangimento, medo, vergonha e ansiedade. A intervenção não causouum impacto grande a ponto de fazer o indicador do Programa PrevineBrasil aumentar Apesar das estratégias não terem sido eficazes, foievidenciado que a educação em saúde é considerada estratégiafundamental para captação das mulheres. Considerações finais: Arealização de propostas de intervenções pode gerar uma melhor adesão econhecimento da população sobre o exame citopatológico.

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Autora: Jaiane Souza da Silva

Introdução: A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é a principal ferramenta para avaliar as alterações funcionais renais relacionadas ao processo de envelhecimento humano. A perda de néfrons funcionais e o decorrente declínio da TFG associados ao envelhecimento natural colocam as pessoas idosas em maior risco de lesão renal aguda e insuficiência renal, podendo ser necessário ajustes de dose principalmente em medicamentos hidrossolúveis de excreção renal. Este estudo teve como objetivo avaliar a necessidade de ajuste de dose de medicamentos a partir da TFG de pessoas idosas usuárias da Atenção Primária à Saúde. Tratou-se de um estudo quantitativo e transversal, realizado na Unidade de Saúde da Família (USF) Dr. Judson Tadeu Ribas – Moreninha III, localizada em Campo Grande/MS, no período de março a novembro de 2023. A TFG foi calculada a partir da equação Modification of Diet in Renal Disease (MDRD). A necessidade de ajuste de dose dos medicamentos em uso pelos participantes foi realizada a partir de consulta à base de dados UpToDate®. Um total de 102 pessoas idosas com idade média de 70 anos (±5,17) participaram do estudo. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais frequentes foram hipertensão (n=93, 91,2%), diabetes (n=64; 62,7%) e dislipidemias (n=49, 48,0%), respectivamente. Quarenta e cinco (44,1%) participantes eram polimedicados. No total, 61 fármacos diferentes foram prescritos, especialmente a Metformina (n=49, 13,0%), a Losartana 46 (12,2%) e a Sinvastatina 40 (10,6%), respectivamente. Cinquenta participantes (49,0%) apresentaram algum grau de comprometimento da função renal. Além disso, 3 (2,9%) necessitavam de ajuste de dose para pelo menos um dos medicamentos em uso. Os medicamentos que necessitam ter suas doses ajustadas foram metformina e o alopurinol. A avaliação da TFG e da necessidade de ajuste de dose de medicamentos demonstrou ser de simples e rápida aplicação durante o cuidado farmacêutico às pessoas idosas na APS, além de apresentar o potencial de contribuir com melhores desfechos clínicos e econômicos em saúde.

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